sábado, 20 de dezembro de 2014

Internacionalização: como se preparar?


A intensificação da concorrência tem tornado o mercado doméstico demasiado pequeno para que uma empresa possa crescer. A procura de mercados além-fronteiras surge como uma solução na persecução de uma estratégia de expansão. No entanto são muitos os desafios e riscos inerentes a esta decisão. É necessária uma análise ao nível da empresa e dos recursos disponíveis, que terá como objetivo último perceber-se se existem, de facto, capacidades para se iniciar um processo de internacionalização. Deverão, ainda, ser ponderadas várias questões às quais um processo de internacionalização deverá responder. São elas:
Porquê? – Levantamento das motivações e barreiras a encontrar.
As barreiras podem ser muitas desde logísticas, financeiras, questões culturais do país de destino (onde se pretende marcar presença) e respetiva adaptação, a língua …
O que oferecer? - Que produtos (bens ou serviços) oferecer. Aqui é importante salientar a necessidade de se conhecer bem o mercado (e.g costumes, hábitos de consumo) onde se tenciona entrar, uma vez que pode ser necessário adaptar os produtos ao novo mercado;
Como? - De que forma entrar no mercado? Exportações direta? Através de um parceiro? Criação de uma filial? Dependendo das características do mercado, dos recursos da empresa e do objetivo final a forma de entrada mais adequada pode variar;
Onde? - Para que mercado? De facto a escolha do mercado é bastante importante na medida em que pode facilitar ou dificultar o processo. Por exemplo, o mais comum nas empresas que começam a dar os primeiros passos na internacionalização é recorrerem a exportações diretas para o nosso país vizinho, Espanha, por várias razões: a distância é bastante curta, a relação com o país é boa, a cultura é semelhante, pertence ao mesmo bloco económico (UE), o que se traduz numa redução da incerteza. O mesmo não aconteceria se o mercado escolhido fosse por exemplo a Argentina, onde as políticas de protecionismo que o país adotou dificultam a entrada e instalação de filiais provenientes de países que não pertençam ao mesmo bloco comercial, neste caso o MERCOSUL. 

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