segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Portugal: o que muda em 2015 (subidas de preços)


Com a entrada no novo ano, muitas foram as resoluções de ano novo e muitas são as mudanças desejadas por cada um de nós. No que diz respeito a preços, o relatório que acompanha o Orçamento de Estado (OE) prevê uma subida que ronda os 0,7%, justificada pelo esperado aumento da procura e pelo efeito da desvalorização do euro face ao dólar. Mas a inflação não é o único fator que influência a flutuação dos preços, os impostos também têm a sua expressão.
Vejamos então quais as alterações esperadas e em que produtos e serviços. Comecemos então pelas notícias menos boas, as subidas de preço.
Se o tabaco e o álcool são considerados maléficos para a saúde, o mesmo é dizer que o aumento de impostos sobre estes bens pode até ser benéficos para muitos Portugueses, em consequência da descida da procura no setor. Contudo, o aumento dos preços não se cinge a este setor, sendo outros bens afetados. São eles:

Deve ainda ter em atenção que a Autoridade Tributária obriga a que seja mais zeloso nas suas contas e que para isso tenha que pedir fatura, já que a partir de 2015 só são deduzidas despesas que tenham NIF.
No entanto há limites às deduções:
  • As despesas com educação terão um limite de 800€ (30% das faturas);
  • As despesas de saúde terão um limite de 1.000€ (15% das faturas);
  • E a novidade são as despesas gerais (supermercado, gasolina, combustíveis, telecomunicações, etc) que terão um valor máximo de 250€ por sujeito passivo ou 500€ por casal (35% das faturas) ou 335€ (45% das faturas) no caso de famílias monoparentais;
  • As rendas com habitação própria e permanente terão um limite de 502€ (15% das faturas).
O desemprego tenderá a diminuir e por sua vez o rendimento a aumentar, fruto também da reversão do corte de 20% dos salários da função pública e do fim da contribuição extraordinária sobre as pensões.

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