Termo
desconhecido para muitos, este é um termo financeiro, que segundo um estudo da
Cetelem, realizado em 2013, apenas 11,3% dos entrevistados portugueses
conhecia.
Na
verdade, revolving nada mais é que uma modalidade de crédito ao consumo, muitas
vezes conhecida por reserva de dinheiro, crédito permanente ou crédito
renovável, são tudo termos com o mesmo significado prático de Crédito
Revolving.
Modalidades de Crédito ao Consumo
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Crédito Pessoal
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Financiamento
com plano temporal de reembolso definido, em que o montante concedido, a
duração do contrato e o valor das prestações são definidos no momento da
contratação.
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Crédito Automóvel
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Financiamento
à compra de automóveis novos ou usados, que inclui também a locação
financeira (‘leasing’), o aluguer de longa duração (ALD) e os contratos com
reserva de propriedade do veículo.
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Crédito Revolving
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São
contratos “de duração indeterminada em que é estabelecido um limite máximo de
crédito que o consumidor pode utilizar ao longo do tempo até esse valor
limite”, conforme define o Banco de Portugal”. São exemplos de crédito
‘revolving’ os cartões de crédito e as facilidades de descoberto (associadas,
por exemplo, às contas ordenado).
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O
crédito revolving é a modalidade de crédito mais cara, mas também a mais
utilizada. O termo Revolving significa renovável, ou seja, é um crédito que se
renova automaticamente sempre que for liquidado. Isto é, por exemplo, o que
acontece com os cartões de crédito, em que é definido um limite mensal disponível,
tal como uma data de liquidação do valor utilizado, em caso de reembolso, no
mês seguinte manterá o limite mensal definido aquando a contratação.
Este
tipo de crédito renovável é sobejamente utilizado pelas empresas, intitulado
comumente por Conta Corrente, que permite facilmente fazer face a questões de
liquidez, sem que para isso seja necessária toda a burocracia de constituir um
crédito.
A
grande vantagem deste tipo de crédito é a flexibilidade e a rapidez na
aprovação. Permite ter determinada quantia, sem ter que passar outra vez pelo
processo de solicitar um crédito e de esperar pela aprovação. O reembolso é flexível,
podendo ser feito em prestações ou liquidado na sua totalidade.
Mas nem tudo são
vantagens…
Este
crédito tão simples de obter é caro, a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global), ou
seja, a taxa de juro com todos os encargos, tem como valor máximo 17,6%, valor
fixado pelo Banco de Portugal. A elevada TAEG traduz precisamente o
risco da instituição financeira em emprestar, crédito este com menos garantias
comparativamente a outras modalidades.
Este
tipo de crédito é, por outro lado, apontado como uma das principais causas do
endividamento das famílias, que fazem deste tipo de crédito uso recorrente, ao
invés de o reservarem para questões pontuais.
Vejamos
um exemplo deste tipo de crédito que entra discretamente na vida da maioria dos
Portugueses.
Muitas
são as lojas ou cadeias que disponibilizam um cartão de pagamento exclusivo.
Estes cartões dão acesso a descontos e portanto se confundem muitas vezes com
cartões de fidelização, no entanto, nada mais não são que cartões de crédito.
Se não vejamos o exemplo IKEA ou Auchan onde o cartão para além de acesso a
descontos, permite definir uma modalidade de pagamento.
Em
2015 foram celebrados em média 112.226 créditos ao consumo por mês, onde cerca
de 61,5% foram créditos revolving, sendo o montante médio contratado de 1.200
euros, segundo o Relatório de Acompanhamento dos
Mercados Bancários de Retalho de 2015.
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